domingo, 11 de setembro de 2011

Um salve ao amor !


Salve o amor. Aquele de conchinha e barba na nunca, que pode durar pra sempre ou até amanhã. Aquele amor sem medo, sem freio, que ama e pronto. Salve o amor que a gente dá e pega de volta, outra hora, outro dia, com outra pessoa. Aquele aconchego facinho que não passa, não se esforça, não finge. Salve o amor-próprio, que resolve a vida de muitos, o amor das amigas, que aguenta, aconchega e levanta. Salve o amor na pista, que roça, que esfrega, se joga e vai embora. Um amor só pra hoje, sem pacote pra presente, sem laço ou dedicatória. Salve o primeiro amor, que rasgou, perfurou, corroeu... ensinou. Salve o amor selvagem, o amor soltinho, o amor amarradinho. Salve o amor da madrugada, salve o amor escondido, sincero enquanto dure e infinito posto que é chama. Salve o amor nu, despido de inverdades e invenções. Salve o amor de dois a dez, um amor sem vergonha, sem legenda. Salve o amor eterno, preenchido de muitos ardores. Salve o amor gigante, mas sem palavras, o amor á distância e o escrito, salve o amor rimado, cego, de quatro. Salve o amor safado, sincero e incorpado, o amor turrão e principalmente, um salve á aquele amor que sem motivos... se encaixa.


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