terça-feira, 28 de dezembro de 2010

... make it worthwhile

Quando vi os teus olhos eu então acreditei,
eu pude entender que o seu medo é o que sempre te impediu de falar o que você quer me dizer.
Você juntou as nossas vidas transformando em uma só,
e mesmo que você nunca diga o que eu preciso ouvir, e mesmo que a gente não fique juntos,
você sempre será parte de mim.
Imaginei loucuras a respeito de um futuro : eu e você, e com isso vivo o antes, o agora e o depois.
Eu acordei pra vida quando olhei pra você, e dentro de seus olhos eu vi ...
- Que eu quero perder meu tempo com você .


... I want to waste my time with you

Quem se importava com o que eu teria de enfrentar mais tarde ?
Cada segundo que eu estava com ele era precioso e não seria desperdiçado...



Não quero que você me faça chorar.
Não quero que você se torne algo ruim na minha vida.
Você é motivo de sorrisos, razão pra eu acordar num dia de chuva,
tomar banho e mudar de roupa porque sei que você vai passar aqui,
trazer algo congelado pra gente comer enquanto falar bobagens.
Não quero te odiar. Não quero que você me largue.
Não quero te largar. Não quero ter motivo pra ir embora, pra te deixar falando
sozinho, ou pra bater o telefone na sua cara.
E eu não tenho medo que isso aconteça, eu fiz isso com todos os outros.
Só que dessa vez, eu queria que fosse diferente. Queria que desse certo.
Que eu não te visse com outra. Que eu não tivesse raiva.
Que você cuidasse de mim como me prometeu.
Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre.
Mesmo que acabe - de novo - semana que vem.
Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você manda um sms,
quando você sorri, ou aparece no olho mágico da minha porta.
Mesmo que você apareça na porta de outras depois de me deixar.
Me deixe um dia, - definitivamente - se quiser.
Mas me deixe, comigo te amando. É só o que eu peço.
Nunca destrua o que eu sinto por você.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Eu já nem sei mais para onde ir nem o que fazer.
Você sempre vai e volta, pisa na mesma tecla mas nunca da 'enter' ...
se ao menos você me amasse um pouco, não estaria aqui e agora, (...) longe de você e de mim.
Porque se você não vem é como se o tempo fosse passado em branco,
como se as coisas não chegassem a se cumprir porque você não soube delas.
Me dói saber que não tenho você, ou se tenho é quando você quer.
Prefiro te deixar livre pra voar -inteiro- , do que ter apenas umas das suas asas em minhas mãos.

throat .

O pesadelo termina, e outro dia começa ...
O pior dessa vida é que quando gritamos por dentro, não podemos ser ouvidos
Acalma o teu coração menina ...
Peça ao seu coração para se acalmar, eu posso vê-lo pulsar ...
Sobre tua garganta.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

para você, idiota

Às vezes quando vejo partes suas, sinto vontade de voltar a ser aquela velha idiota de antes. Aconteceu agora, o seu sorriso de longe. Eu me lembro de quando você o fazia por me ver. Eu acreditava no que você dizia, mesmo fazendo sempre o oposto. O que eu sentia era puro, meu coração explodia toda vez que imagina que tudo aquilo era realidade. Você me provou o contrário, derrubou o castelo que eu construi sozinha. Nós iriamos morar nele, você fugiu de casa. E o pior, por mais que você tenha pisado em todos os sentimentos que te dei, você não consegiu acabar com tudo. Talvez tenha ficado com medo de sujar aquele seu tênis de marca idiota, ou nem isso saiba fazer. E o que você deixou inteiro, ou quase ainda existe dentro de mim. Não é o suficiente para tentar o impossivel (mudar você), mas é o suficiente para enlouquecer (estou escrevendo novamente sobre você, isso já é um sinal de loucura). Se você dissesse que não e sumisse, seria mais fácil. Mas não, você faz questão de mostrar que ainda existe. Que ainda sabe sorrir, e não precisa de mim para isso. Tenho certeza que hoje, não duraríamos nem um dia. Mas, meu coração não precisa de tudo isso. Talvez algumas horas, alguns minutos ou até mesmo alguns momentos. Só você, eu e o seu cheiro.Mesmo que depois você voltasse para ela, e fingisse que não me conhece mais.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

talvez .

Eu não consigo fingir sempre. Às vezes me escapa um pouco de infelicidade, de impaciência e solidão. Mesmo perto. Não se sinta mal, a culpa não é sua. É algo que acontece por dentro, como se meu coração não pertencesse a mim, e o resto do meu corpo o rejeitasse lentamente. Tudo bem, talvez você acelere isso. Mas, ainda não descobri se isso é de fato ruim. Pode ser divertido sentir com o pulmão, não me faltaria ar no começo, e nem no fim. Pode ser divertido sentir com o estomago, e querer sempre mais. Por gula. Sempre me acostumei com o ritmo inconstante da minha vida, então, isso não seria nada. Talvez eu seja apenas mais um talvez, tentando ser certeza. Tentando ser para sempre, e parando sempre pela metade. Talvez eu seja a descoberta do século, e consiga viver sem coração. Para sempre.

domingo, 5 de dezembro de 2010

mentiras do avesso.

E no vazio do espaço que nos separou, renasceu o que eu jurava nunca ter existido: Nosso amor.

Era uma vontade mútua de se descobrir além do permitido. Aquele terreno tantas vezes explorado, era depois de tanto tempo, completamente desconhecido. Você com seus rolos e manias, eu com minha solidão de multidões. Percebi depois de alguns minutos te olhando – nós continuávamos os mesmos, porém a quilômetros de distância.

Eu queria te lembrar de um passado, mas só consegui dizer algo sobre o seu presente. Você se gabou do quanto ainda conseguia enganar suas meninas, e eu sorri como se isso não mais importasse – Eu também enganei alguns rapazes.

Talvez naquele momento eu me sentisse pronta e suja o suficiente pra você. Admitir isso era a maneira menos dolorosa de dizer que o amor que um dia eu rejeitei, naquele segundo, me sufocava.

Você segurou minha mão e disse em meu ouvido palavras que eu jamais esquecerei:

- Você é minha garota. Independente do resto.

Abri meus olhos e larguei suas mãos como se tivesse pronta para te deixar. E fiz. Eu queria me tornar sua garota, não ser ela pra sempre.

Você já podia voltar para suas meninas, e eu, para minhas mentiras.