quarta-feira, 29 de setembro de 2010


Eu finalmente estou conseguindo escrever aqui, ao mesmo tempo em que grito histericamente ao telefone com minha melhor amiga. Eu finalmente quero dizer-lhe o que eu sinto. Dizer que sinto por você, algo tão sincero.. porém não é a mesma coisa que você sente por mim. Ontem eu chorei, porque disse ao meu melhor amigo, que tanto eu como você sabemos que nós temos que parar o que estamos tendo; e tanto eu como você sabemos que vale a pena tentar. Ontem eu disse ao meu melhor amigo que eu não estava pronta para deixá-lo ir. Ainda não. Não, ontem eu não estava pronta para deixá-lo ir. Nas últimas quatro semanas temos compartilhado de uma relação muito física. Nas últimas quatro semanas minhas elevações têm sido mais elevadas do que eu já tive, e as baixas foram muito baixas. Eu nunca fui tão feliz quando como estou com você, e eu nunca chorei tanto. Só porque eu sei que você não esta em seu ponto mais feliz quando está comigo.. todo esse sentimento não é recíproco. E nada, nada me doí tanto... Não sei se te faço lembrar de coisas que você quer esquecer ; ou se te lembro dos momentos mais tristes de sua vida . Com o tempo, eu e você descobriremos da onde vem esse ' medo ' .. e eu queria, que a gente descobrisse juntos !

Mas eu sei que a nossa historia ainda não acabou, ainda não...

domingo, 19 de setembro de 2010

[...] Segure firme minha cintura, passe os dedos sobre os meus lábios e diga que ama todos os meus defeitos, até aquele. Faça eu escutar nossa música dezenas de vezes sem perceber e finja que eu nunca desliguei o telefone na sua cara. Ame a cor do meu batom e nunca tenha receio de tirá-lo. Seja forte o suficiente para me segurar quando eu quiser te bater, me acalme com um beijo de novela. Sorria sempre.
Não tente me entender, tento isso a quinze anos e a única coisa que consegui fazer, foi continuar tentando. Finja que não se importa com a minha maneira louca de ver as coisas, ame isso. Siga-me enquanto eu caminho sem destino por aí com o fone de ouvido no último volume, finjindo ser a garota mais interessante da cidade. Acredite nisso.
Não espere demais de mim, eu costumo fugir quando fazem isso. Enquanto eu não deixo a angustia transbordar, desligue o fogo. Faça nunca parar de ferver...
Queime comigo, eu te amo ;♥

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

antes de você..

eu não entendia as canções, dormia bem todas as noites, não me importava com o tamanho das minhas roupas, esquecia o celular, tinha pensamentos livres e horas vagas. Meu coração era saudável, lento, constante. Eu não tinha febre psicológica, crise emocional, stress acumulado, nem carência afetiva. Não tinha ciúme, ódio, ou pensamentos psicopatas. Eu sempre tinha a razão. Não me importava em ficar bêbada, dançar na rua, ouvir músicas chatas, não aguentava reclamações, mas não passava mal de rir, não planejava tantas coisas boas, não tinha ninguém pra me explicar piadas. Antes de você eu não morria de saudade, não era tão bem-humorada, não me preocupava em fazer alguém feliz, em cuidar de alguém. Eu não sabia sequer que um abraço curasse tanta dor, que o mundo cabia num sorriso, e que era possível amar uma pessoa tão diferente de mim. A verdade é que antes de você, eu não era eu. Agora eu sei porque você faz tanto sentido.

domingo, 5 de setembro de 2010

a mala.




As vezes sinto vontade de loucura, e penso, em arrumar uma pequena mala e correr para bem longe, onde todas as pessoas que me conhecem não pudessem alcançar. Inclusive você. Porque eu tenho medo. Medo que você descubra que meus últimos suspiros foram de saudade, sinto falta de você. Medo que você me deixe antes que eu faça isso. Que acabe antes que eu termine. Mas, essa sensação desaparece toda vez que sinto seu cheiro e lembro de tudo que passei para conseguir estar aqui, beijando você. Se quer saber, o gosto da sua boca é um dos meus sabores prediletos. Qualquer garota do mundo arrumaria a franja ao passar por você na rua, menos eu. Talvez a mágica esteja na maneira com que eu não me importava. Você era mais um dos milhares de caras que conheci na época de caloura, na verdade, você era o mais idiota (..)

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e mesmo que nada funcione, eu estarei de pé, de queixo erguido .