terça-feira, 4 de janeiro de 2011

você vai fugir ?

Comprei uma roupa que julgava ser legal, e esperei que você me elogiasse -que boba não?-. Não sabia que escondia o quanto gostava ou não da minha aparência e até do que eu sou. Não sou lá essas coisas, mas minha letra é bonita, amo demais os meus pais e gosto da cor azul. Delicadeza e frescura não é o meu forte, mas parece que é a única coisa que você vê em mim. Gosto de ursinhos de pelúcia, embora nunca tenha te contado. Tenho mania de ler tudo que vejo pela frente e de dormir no meio da leitura. Gosto de deitar e espalhar os cabelos no travesseiro, unir as palmas das mãos e recostar o rosto sobre elas devagar. Amo cafuné, massagem, cosquinha. Cosquinha só gosto quando estou triste, porque as risadas surgem do além além além e ficam ficam ficam. Não demonstro, na cara de pau, o quanto eu amo todo mundo que me rodeia, mas dou detalhes essenciais para que percebam. Aqueles carinhos mínimos, mas que deduram toda a felicidade de estar perto de quem preciso. Eu adoro quando chegam mais perto, me chamam de amor, bebê, e todos aqueles apelidos de pessoas que se amam e se querem bem -sonho você me dizendo essas coisas ás vezes-. Mas onde estão nossas fotos? E eu começo a pensar quinhentos e trinta e sete motivos do "porquê você não está perto de mim". E que isso já foi repetido mil vezes... Tem tanto amor aqui, e você rindo disso tudo. É que você não sabe, nem conhece o que é isso. Porque quem você amou de verdade, nunca deu o minímo por você.. Deixa eu te contar o meu sonho ? ' Eu não estava em casa; então você chegava, pegava as chaves embaixo do tapete, abria a porta e sentava no sofá. ' Não quero contar o resto porque vou achar cada vez mais que isso pode acontecer. Mas, serio, eu ficaria muito feliz de chegar e encontrar a porta aberta... E se você estiver realmente lá, ah! Você nem sabe. É tudo que eu quero para a vida inteira. Independete das suas crises de ''agora não te quero'' aqui dentro não vai acabar, tá? Eu amo você. E agora que acordei do sonho, me encolho todinha debaixo das cobertas morrendo de medo, não só do frio, mas da falta que você faz, que assombra, entristece. E tentando te intender saber porque você muda sempre de ideia, e saber até quais são essas suas ideias. Poxa, se não for amor... eu nada poderei fazer. Olharei para você, te desculparei e direi que você foi a melhor 'coisa' que aconteceu nesse pedacinho de vida. E que vai viver em mim pra sempre, mesmo que fuja.

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