segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Dois corações num só.


Se alguém te faz feliz em dias terríveis e estressantes, você tem um amor. Se as músicas, a buzina e o barulho te incomodam mas há quem te acolha e diga que a calmaria já vem, talvez você tenha mesmo um amor.

Se os passeios já não são tão importantes porque há algo escondido, talvez dentro de uma casa, num bairro próximo... algo que ainda te faz sorrir neste mundo precoce que freia diante do bem, então eu repito, você tem um amor, eu sei.

Eu só não sei se esse amor vem de outro, se está perto, longe, e se pode passar com você as datas importantes do ano. Se esse amor vai estar aqui amanhã ou se tem um compromisso inadiável. A mente ocupa outras mentes, e conversamos assim... com o pensamento no outro. O amor para o outro. E tudo que eu imaginava já começa a existir. Existe porque acredito. É amor. É amor.

Se você tem um amor, cuide. Porque nele encontramos a paz. De nós com o mundo, de nós com nossos próprios medos. Encontramos não o que faltava, mas o excesso que preenche os vazios mais profundos. O excesso que vira parte principal porque se une e se mistura e completa. Dois corações num só. A vida inteira apertada numa cabine de roda gigante, onde a vista lá do alto afasta qualquer desencanto.

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