sábado, 16 de abril de 2011
O amor, mesmo que não exista em nós, manda os genéricos, os clones, os falsos amores. E vivemos de encontros e desencontros constantes, preparando terrenos, adubando corações, medicando sentimentos, para que um dia ele chegue. E chega, veste as pantufas, levanta as cobertas e nos abraça com carinho. Liga a televisão, troca de canais, derruba líquidos em tapetes, bagunça as roupas, desarruma a geladeira, mas enfeita e decora nossa casa e nossa alma. Revive o que nunca esteve morto.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário